Maria Dolores

Maria de Carvalho Leite nasceu em 10 de setembro de 1901, na cidade de Bonfim de Feira, na Bahia.

Formou-se professora, lecionou em escolas de Salvador e sempre demonstrou grande interesse pela produção literária.

Na década de 1940 conheceu o Espiritismo em Itabuna, quando já estava casada. O casal não teve   filhos biológicos e adotou seis meninas.

Durante 13 anos foi colaboradora assídua de jornais baianos.  Dedicando-se à Arte Poética foi redatora-chefe da página feminina do Jornal O Imparcial, além de colaborar no Diário de Notícias. Sua produção poética foi reunida no livro Ciranda da Vida, cujos recursos financeiros foram destinados à instituição Lar das Meninas sem Lar.

Fez parte da Legião da Boa Vontade, a quem prestou serviços de beneficência, partilhando seus dons de pianista, pintora, costureira, além de ser dedicada à arte culinária.

Fundou um grupo chamado “As Mensageiras do Bem” que distribuía farnéis, roupas, remédios e etc, em bairros carentes.

Foi colaboradora da obra de Divaldo Pereira Franco na Mansão do Caminho, trabalhando como voluntária e doando as primeiras louças e talheres da instituição.

Desencarnou em 27 de julho de 1958, em Salvador, vitimada por grave pneumonia.

Anos depois, a poetisa começou a transmitir lindos poemas do mundo espiritual, através de médiuns como Francisco Cândido Xavier e Divaldo Franco. Entre suas obras estão: Antologia da Espiritualidade, Coração e Vida, A vida Conta, Caminhos do Amor, Alma e Vida e Dádivas de Amor.