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Psicografia

O afeto pelo abraço

O afeto pelo abraço

Quando nossos braços se abrem para a acolhida sublime seguida pelo enlace afetuoso de um abraço, nosso coração se revigora em vida a pulsar e sintonizamos as mais belas vibrações. Vivenciamos, então, a plenitude do encontro dos seres criados por Deus. Esse estado nobre de felicidade recarrega nosso fluido vital, restabelece a harmonia aos seres e nos encaminha ao amanhã luminoso.

                          Meus caros irmãos, cada um de nós possui a genuína capacidade de oferecer e receber um abraço. Essa ação, fundamental ao crescimento individual desde a infância até os mais avançados estágios da senioridade, possui mecanismos conciliadores, amorosos e restauradores, capazes de harmonizar tanto a quem oferece quanto a quem recebe.

                          Nesse sentido, a ação física de receber o próximo no aconchego do nosso abrigo instrumental, a morada corpórea, possibilita benefícios que se caracterizam pela liberação de hormônios que promovem felicidade e paz. Da mesma forma, o abraço por nós oferecido aos tantos Espíritos desencarnados, necessitados da acolhida do nosso afeto, promove-nos equilíbrio energético ímpar, que nos atenua as tormentas, estimula às reformulações e elaborações psíquicas e nos impulsionam à elevação e superação em relação aos nossos próprios estados de consciência.

                         Por outro lado, não podemos imaginar os benefícios dos abraços aos tantos assistidos, encarnados e desencarnados. Todos nós, enquanto Espíritos, necessitamos dos abraços físicos e espirituais para o nosso autodesenvolvimento. Tanto necessitamos que nos tornamos mais ou menos seguros na idade adulta, em função do quanto fomos abraçados durante a infância. Assim também o necessitamos em Espíritos. Quantos são os irmãos, Espíritos amigos, protetores que nos oferecem cotidianamente os seus delicados abraços.

                  Hoje, mais um grupo de Espíritos necessitados recebeu os nossos abraços. Eles seguem confortáveis as suas trajetórias, agradecidos e melhores. Assim acontece também com cada um de nós, que podemos desprender de nossas almas o afeto proporcionado pelo abraço àqueles que necessitam.

                       Abracemo-nos sempre e sigamos nosso caminho com o amor do abraço de Deus.

                      Um Espírito Amigo.

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Poesia

Natal De Amor

Natal De Amor

Maria Dolores

 

SE vieres, Jesus, de novo, agora

Para a celebração do teu Natal,

Não nos deixe falar de cousas tristes,

Queremos recordar tão somente que existes

Para o amor imortal.

 

Desejamos contar-te, Amado Amigo,

Ao clarão que teu nome nos descerra,

Que o teu aniversário é cada vez mais lindo

E que há muitos irmãos sonhando e construindo

O teu reino na Terra.

 

Hoje, os barcos singelos que aceitaste,

A fim de entretecer a fé que nos conduz,

São templos relembrando em toda parte

Nosso dever de honrar-te

Em lições de bondade e cânticos de luz.

 

Os vales para enfermos de outros tempos,

Na imensa provação que nos dói na lembrança,

Aos teus ensinos regeneradores,

Hoje, são hospitais plantados entre flores,

Refúgios de conforto e lares de esperança.

 

Toda a desolação que viste, de altos montes,

Por sombras de doença, pranto e dor,

Vai desaparecendo dia-a-dia,

Ao sol do teu amparo que irradia

Alvoradas de amor.

 

O progresso caminha, povo a povo,

A ciência do mundo alteia a voz,

Erros, temos ainda… mas sabemos

Que precisamos dos teus dons supremos

Para que a paz esteja sobre nós.

 

Ouve, Jesus!… Na exaltação da vida,

Cantamos nos louvores sempre teus:

– “Glória a Deus nas Alturas,

E paz na Terra a todas as criaturas,

Ante a bênção de Deus.”

 

 

Livro: Os Dois Maiores Amores

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Biografia

Jésus Gonçalves

Jésus Gonçalves

Jésus Gonçalves nasceu em BorebiSP, em 12 de julho de 1902. Ficou órfão de mãe aos três anos e seu pai era um humilde lavrador.

Aos quatorze anos começou a aprender música e, junto com outros companheiros, animavam as quermesses e bailes com a “Bandinha de Borebi”.

Aos dezessete anos mudou-se para Bauru e fundou a “Jass Band”. Escreveu peças de teatro, que também representava, além de colaborar com o jornal “Correio da Noroeste” dessa cidade.

Aos vinte e sete anos passou a sofrer do Mal de Hansen.

Declarava-se ateu, porém, sua esposa converteu-o ao Espiritismo. 

          Certo dia em que sentia muita dor no fígado, colocou um copo com água sobre uma mesa e disse: “Se Deus existe, mesmo, dou-lhe cinco minutos para esta água se transformar em remédio.” A água, imediatamente, tomou uma coloração esbranquiçada. Ele bebeu e suas dores diminuíram.  Convenceu-se definitivamente.

Em 1945 fundou o Centro Espírita Santo Agostinho, no bairro Pirapitingui, município de Itu- SP. Passou a atender as pessoas com obsessões severas, permitindo a estas que voltassem à vida normal.

               Vinte dias antes de desencarnar, apesar de seu grave estado de saúde, foi ao Centro Espírita e, para a surpresa das trezentas pessoas presentes, fez uma preleção de quase duas horas com elevados ensinamentos evangélicos.  

Desencarnou em 16 de fevereiro de 1947, no hospital de Pirapitingui, antes de completar 45 anos de idade.

Dentre os livros ditados por Jésus Gonçalves, destaca-se a trilogia “Perdoa”, “Aves sem ninho” e “Em busca da Ilusão”.

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Dica de leitura

Obsessão Desobsessão Profilaxia e Terapêutica Espíritas  

Obsessão Desobsessão Profilaxia e Terapêutica Espíritas  

Suely Caldas Schubert

 

Este livro retrata o problema avassalador e crescente das manifestações obsessivas. Aborda a complexa temática do tratamento preventivo e curativo das obsessões à luz do Espiritismo.

Desenvolve o tema em quatro partes: obsessão, a terapêutica espírita, reunião de desobsessão e a desobsessão natural.

Roteiro precioso para médiuns conscientes de sua missão.

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Dica de leitura

Livro: Nas fronteiras da loucura

Livro: Nas fronteiras da loucura

Espírito Manoel Philomeno de Miranda pela psicografia de Divaldo Pereira Franco.

 

O Espírito nos apresenta como é a rotina em um posto de socorro do Plano Espiritual, durante o período de um carnaval na cidade do Rio de Janeiro.

Ao lado de Bezerra de Menezes, o autor nos mostra as influências negativa e positiva dos espíritos no mundo material, nos assegurando que ninguém fica sem o amparo dos abnegados amigos espirituais.

Uma obra de grande importância para aqueles que buscam um melhor entendimento sobre o assunto obsessão.

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Biografia

CAMILLE FLAMMARION

CAMILLE FLAMMARION

Nascido em Montigny- Le-Roy, França, no dia 26 de fevereiro de 1842 e desencarnado em Juvissy no mesmo país, a 4 de junho de 1925, Flammarion foi um homem cujas obras encheram de luzes o século XIX. Ele era o mais velho de uma família de quatro filhos e, desde muito jovem, se revelaram nele qualidades excepcionais. Queixava-se constantemente que o tempo não lhe deixava fazer um décimo daquilo que planejava. Aos quatro anos de idade já sabia ler, aos quatro e meio sabia escrever e aos cinco já dominava rudimentos de gramática e aritmética. Tornou-se o primeiro aluno da escola onde frequentava.

 

Suas obras, de uma forma geral, giram em torno do postulado espírita da pluralidade dos mundos habitados e algumas são: “Os Mundos Imaginários e os Mundos Reais”, “As Maravilhas Celestes”, “Deus na Natureza”.

Camille Flammarion, segundo Gabriel Delanne, foi um filósofo enxertado em sábio, possuindo a arte da ciência e a ciência da arte. Flammarion “poeta dos Céus”, como o denominava Michelet tornou – se baluarte do Espiritismo, pois, sempre coerente com suas convicções inabaláveis, foi um verdadeiro idealista e inovador.

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Poesia

Planta o bem

Planta o bem

Casimiro Cunha

 

Na verdade e na justiça

Que a lei de Jesus encerra,

Receberemos de acordo

Com os nossos atos na Terra.

 

As ações do bem que fazes

E as ações do mal, em suma,

São sementes: serão árvores

Frutificando uma a uma.

 

Evita os males do mundo

Que dão árvores de espinhos.

Planta o bem e terás frutos

De amor e paz no caminho.

 

Sobretudo, não te esqueças,

Se não podes dar vintém,

Que não praticar o mal

É já fazer grande bem.

 

 

Livro: Cartas do Evangelho

Casimiro Cunha pela psicografia de Francisco Cândido Xavier

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Poesia

Meu amigo

Meu amigo

Eurícledes Formiga

 

Para servir com Jesus

Na seara do Evangelho,

É preciso abandonar

As manhas do homem velho.

 

O discípulo sincero,

Nos caminhos redentores,

Por enquanto, encontrará

Mais espinhos do que flores…

 

Esse logo desanima

Ao primeiro contratempo,

Mas se tudo corre bem

Alega falta de tempo.

 

Aquele quer cultivar

Amor na gleba da fé,

Encontrando tiririca,

Larga a pá e dá no pé.

 

Outro suplica na prece

Ser médium no Espiritismo,

Quando atendido, reclama

Cefaléia e reumatismo.

 

Não devemos criticar…

Na Terra, foi sempre assim,

Na hora do vamos ver

É choro do início ao fim.

 

Mas a Verdade é um luz

Soberana, clara e forte,

Que o homem contemplará

Face a face, além da morte.

 

Aqui de nada nos vale

Queixa, tristeza ou desculpa.

O que nos resta fazer

É assumir a nossa culpa.

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Dica de leitura

Livro da Esperança

Livro da Esperança

Espírito Emmanuel pela psicografia de Francisco Cândido Xavier.

 

Em homenagem aos cem anos de “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, completados em 1964, Emmanuel nos presenteia com uma obra absolutamente maravilhosa.

Em noventa capítulos, o guia espiritual de Chico Xavier, comenta trechos do “Novo Testamento” e de “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, demonstrando que a mensagem Cristã da Esperança, à luz do Consolador Prometido, permanece um livro aberto, em todos os tempos.

É um livro indispensável para fazer o culto no lar, e de cabeceira com suas lindas mensagens de reflexão e consolo.

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Biografia

Benedita Fernandes

Benedita Fernandes

Benedita Fernandes nasceu em 27/06/1883 na cidade de Campos Novos da Cunha (SP). Por ser portadora de “doença mental”, perambulou pelas cidades da região noroeste de nosso Estado, até localizar-se na cidade de Penápolis.

 

Nesta época, em razão de fortes crises e na falta de hospital especializado, foi entregue aos cuidados da Polícia Civil, passando a morar na cadeia pública, onde recebeu assistência, principalmente com passes. 

 

Benedita Fernandes contava que, depois de uma crise muito forte, recebeu um chamamento libertador, uma voz que lhe dizia: “Benedita, se promete consagrar-te, inteiramente, aos enfermos e pobres, sairás curada daqui”.

 

Livre do mal que a perturbava, foi para Araçatuba, onde uniu-se a um grupo de pessoas de boa vontade, iniciando seu trabalho filantrópico no Patrimônio de Dona Ida, atualmente, bairro Santana.

 

Após formar um Centro Espírita, contando com a ajuda de pessoas pobres e humildes, levantou casas de madeira para atender crianças e obsidiados.

 

Dinâmica, ampliou o seu trabalho de assistência aos pobres, inaugurando um albergue e duas escolas.

 

Benedita Fernandes faleceu em 09/10/1947, vítima de colapso cardíaco.

 

Após seu falecimento, o Asilo Dr. Jaime de Oliveira transformou-se no Sanatório “Benedita Fernandes”, numa justa homenagem a sua fundadora. O Hospital ou Sanatório Benedita Fernandes deixou de atender novas internações no dia 18/11/2015.

 

 A instituição ainda cuida de 13 pacientes moradores que aguardam a definição da RAPS (Rede de Atenção Psicossocial) para serem inseridos no projeto de SRT (Serviço de Residência Terapêutica).