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CAMILLE FLAMMARION

CAMILLE FLAMMARION

Nascido em Montigny- Le-Roy, França, no dia 26 de fevereiro de 1842 e desencarnado em Juvissy no mesmo país, a 4 de junho de 1925, Flammarion foi um homem cujas obras encheram de luzes o século XIX. Ele era o mais velho de uma família de quatro filhos e, desde muito jovem, se revelaram nele qualidades excepcionais. Queixava-se constantemente que o tempo não lhe deixava fazer um décimo daquilo que planejava. Aos quatro anos de idade já sabia ler, aos quatro e meio sabia escrever e aos cinco já dominava rudimentos de gramática e aritmética. Tornou-se o primeiro aluno da escola onde frequentava.

 

Suas obras, de uma forma geral, giram em torno do postulado espírita da pluralidade dos mundos habitados e algumas são: “Os Mundos Imaginários e os Mundos Reais”, “As Maravilhas Celestes”, “Deus na Natureza”.

Camille Flammarion, segundo Gabriel Delanne, foi um filósofo enxertado em sábio, possuindo a arte da ciência e a ciência da arte. Flammarion “poeta dos Céus”, como o denominava Michelet tornou – se baluarte do Espiritismo, pois, sempre coerente com suas convicções inabaláveis, foi um verdadeiro idealista e inovador.

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Benedita Fernandes

Benedita Fernandes

Benedita Fernandes nasceu em 27/06/1883 na cidade de Campos Novos da Cunha (SP). Por ser portadora de “doença mental”, perambulou pelas cidades da região noroeste de nosso Estado, até localizar-se na cidade de Penápolis.

 

Nesta época, em razão de fortes crises e na falta de hospital especializado, foi entregue aos cuidados da Polícia Civil, passando a morar na cadeia pública, onde recebeu assistência, principalmente com passes. 

 

Benedita Fernandes contava que, depois de uma crise muito forte, recebeu um chamamento libertador, uma voz que lhe dizia: “Benedita, se promete consagrar-te, inteiramente, aos enfermos e pobres, sairás curada daqui”.

 

Livre do mal que a perturbava, foi para Araçatuba, onde uniu-se a um grupo de pessoas de boa vontade, iniciando seu trabalho filantrópico no Patrimônio de Dona Ida, atualmente, bairro Santana.

 

Após formar um Centro Espírita, contando com a ajuda de pessoas pobres e humildes, levantou casas de madeira para atender crianças e obsidiados.

 

Dinâmica, ampliou o seu trabalho de assistência aos pobres, inaugurando um albergue e duas escolas.

 

Benedita Fernandes faleceu em 09/10/1947, vítima de colapso cardíaco.

 

Após seu falecimento, o Asilo Dr. Jaime de Oliveira transformou-se no Sanatório “Benedita Fernandes”, numa justa homenagem a sua fundadora. O Hospital ou Sanatório Benedita Fernandes deixou de atender novas internações no dia 18/11/2015.

 

 A instituição ainda cuida de 13 pacientes moradores que aguardam a definição da RAPS (Rede de Atenção Psicossocial) para serem inseridos no projeto de SRT (Serviço de Residência Terapêutica).

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Carlos Imbassahy

Carlos Imbassahy

Nasceu em 09/09/1884 em Salvador – BA. Foi advogado, jornalista, parapsicólogo e escritor espírita.

Mudou-se para o Rio de Janeiro onde, através de concurso, ingressou na carreira de Estatístico do Ministério da Fazenda.

Conheceu Amaral Ornelas, o grande poeta espírita, com o qual fez amizade e o apresentou à Doutrina Espírita.

Foi convidado para ser redator da revista “O Reformador”, publicada pela FEB – Federação Espírita Brasileira. Foi orador espírita, adotando um estilo novo de expor, alternando ensinamentos doutrinários com assuntos leves.

Aos 84 anos, em 04/08/1969, desencarna em Niterói – RJ, deixando uma lacuna dentro do Movimento Espírita.

Livros: O Espiritismo à Luz dos fatos, A Mediunidade e a Lei, A Missão de Allan Kardec, Matéria ou Espírito?, entre outros.

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Alexandre Aksakof

Alexandre Aksakof

Alexandre Aksakof nasceu no dia 27 de maio de 1832, em Ripievka, Rússia.

Foi filósofo, jornalista, editor, tradutor, diplomata e conselheiro do imperador Alexandre III. É lembrado pelo Movimento Espírita como um dos mais respeitados pesquisadores dos fenômenos espirituais, tendo compartilhado estudos acerca das manifestações de mesas girantes e, especialmente, as de materialização de Espíritos.

Nasceu em uma família de importante destaque na nobreza russa, com parentesco próximo de célebres membros da literatura e das ciências.

            Na Alemanha, enquanto professor da Academia de Leipzig, fundou e dirigiu o jornal “Psychische Studien” – “Estudos Psíquicos”. Participou, também, de comissões de investigações científicas sobre os fenômenos espirituais, ao lado de outros notáveis cientistas, como: William Crookes, Charles Richet, Ernesto Bozzano, Gabriel Delanne, entre outros.

Desencarnou no dia 04 de janeiro de 1903, em São Petersburgo – Rússia.

 

Livros de sua autoria:

Animismo e Espiritismo;                

Um caso de desmaterialização;

Estudo sobre as materializações de formas humanas;

Precursores do Espiritismo desde 250 anos;

Um momento de preocupação científica.

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Amalia Domingo Soler 

Amalia Domingo Soler 

Amalia Domingo Soler nasceu no dia 10 de novembro de 1.835, na cidade de Sevilha, região da Andaluzia (Espanha). 

                 Foi escritora, costureira e grande expoente do movimento espírita espanhol, pela sua atuação como divulgadora e médium psicógrafa. 

                 Aos 10 anos começou a escrever poesias e aos 18 anos publicou os primeiros versos. Como durante sua vida trabalhou em excesso, adquiriu sérios problemas de visão.

                Através do periódico “El Critério”, editado pela Federação Espírita Espanhola, tomou conhecimento do Espiritismo. Pela profunda fé em Jesus Cristo e nos benfeitores espirituais conseguiu, um dia, recobrar a visão. Dali em diante os seus escritos que apenas expressavam amargura, passaram a constituir uma fonte de consolação. 

               Seu trabalho foi de relevante importância, tendo contribuído decididamente para que a Doutrina dos Espíritos passasse a desfrutar de enorme prestígio na Espanha.

              Grande dama e paladina, se fez muito admirada no Brasil através da obra “Memórias do Padre Germano”. 

             Desencarnou no dia 29 de abril de 1.909, em Barcelona (Espanha). 

             Livros de sua autoria:

            “Palavras do Alvorecer”, “Reencarnação e Vida”, “A luz do caminho” e etc.

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Heigorina Cunha

Heigorina Cunha

Nasceu em Sacramento – MG, em 16 de abril de 1923.

      Logo no primeiro ano de idade, Heigorina desenvolveu paralisia infantil, doença que lhe impôs limitações físicas e sequelas permanentes. Tal problema, contudo, não a impediu de ser uma médium de grande renome, escrevendo através da psicografia vários livros, mantendo de forma ininterrupta, o culto do Evangelho iniciado em 1904. Também passou a confeccionar enxovais para mães carentes, atividade em que se iniciou aos dez anos de idade.

     Em razão de sua doença, Heigorina passou a trabalhar com crianças portadoras de paralisia infantil, introduzindo massagens e exercícios específicos, obtendo resultados positivos na recuperação de movimentos. Tal atividade difundiu-se motivando a criação da Casa Assistencial Bezerra de Menezes, destinada ao atendimento de crianças acometidas pela paralisia.

     Foi a autora dos desenhos que descrevem como são algumas cidades espirituais, inclusive a cidade espiritual “Nosso Lar”. Seus desenhos foram feitos através de observações realizadas durante suas saídas do corpo (desdobramento), a partir de março de 1979, conduzidas e orientadas pelo Espírito Lucius.

      Heigorina desencarnou em 11 de agosto de 2013, aos 90 anos, em Uberaba – MG.

           Livros de sua autoria:

 – “Cidade no Além” – Chico Xavier e Heigorina Cunha (espíritos André   Luiz e Lucius)

– “Imagens do Além” – Heigorina Cunha (pelo espírito Lucius)

– “Força da Mente” – Heigorina Cunha

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Meimei

Meimei

Irma de Castro Rocha nasceu na cidade de Mateus Leme, MG, no dia 22 de outubro de 1922.

Foi uma criança modesta e de espírito elevado. Era alegre, comunicativa, espirituosa, espontânea e cativava a todos com quem convivia.

Meimei era inteligente, sempre a primeira aluna da classe, mas foi obrigada a abandonar os estudos por conta de problemas renais. Recuperada, algum tempo depois,  mudou-se para Belo Horizonte.

Voltou a estudar e formou-se professora, passando a dar aulas para crianças. Nesse período conheceu seu primeiro namorado, Arnaldo Rocha, com quem se casou aos vinte e dois anos. O casamento durou apenas dois anos porque ela voltou a adoecer e desencarnou em 1º de outubro de 1946, aos vinte e quatro anos, de falência renal.

O carinhoso apelido adotado pelo casal veio a partir da leitura que fizeram do livro Momentos de Pequim, de Lin Yutang. A expressão Meimei quer dizer “amor puro”.

 Foi criada na religião católica, porém, praticava os princípios da Doutrina Espírita como: caridade e benevolência, além de possuir uma conduta moral íntegra.   

Cerca de cinquenta dias após a morte da esposa, Arnaldo Rocha encontrou o médium Francisco Cândido Xavier que lhe disse: “Nossa querida princesa Meimei quer muito lhe falar!”

Naquela mesma noite, em reunião realizada em casa de amigos espíritas, o Espírito Meimei deixou a sua primeira mensagem psicografada.

Alguns de seus principais livros são: “Pai Nosso”, “Amizade”, “Palavras do Coração”, “Cartilha do Bem”, “Evangelho em Casa”, “Deus Aguarda” e “Sentinelas da Alma”. Os seus textos encontram-se em diversas obras psicografadas.

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Yvonne do Amaral Pereira

Yvonne do Amaral Pereira

Nasceu no dia 24 de dezembro de 1.900, na pequena Vila de Santa Tereza de Valença (hoje Rio das Flores), Rio de Janeiro. Renasceu em lar espírita, primogênita do casal Manoel José Filho e Elisabeth do Amaral Pereira.  

 Viveu em lar modesto; aprendeu com os pais a servir aos mais necessitados, pois, em sua casa eram acolhidos, com carinho, criaturas sem recursos.

Sua infância foi povoada por fenômenos espíritas, muitos deles narrados no livro Recordações da Mediunidade. Aos 4 anos, ela se comunicava com os Espíritos, que considerava pessoas encarnadas.

 Duas entidades lhe eram particularmente caras: os Espíritos Charles e Roberto de Canalejas. O Espírito Charles fora seu pai carnal e o considerava como tal, devido a lembranças vivas de encarnação passada. Foi seu orientador durante toda a vida, inclusive nas atividades mediúnicas.

Na vida adulta manteve contatos mediúnicos regulares com outras entidades evoluídas, como o Dr. Bezerra de Menezes, Camilo Castelo Branco e Frédéric Chopin.               

 Foi médium psicógrafa e receitista.  

          Deixou várias obras mediúnicas, entre as quais: Memórias de um Suicida, Nas Telas do Infinito, Amor e Ódio, dentre outras.

Foi esperantista convicta e trabalhou arduamente na sua propaganda e difusão, através de correspondência.

Desencarnou no dia 09 de março de 1.984, vítima de trombose, durante uma cirurgia.

Cumpriu o mandato mediúnico com amor e total devotamento ao semelhante.

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Eurípedes Barsanulfo

Eurípedes Barsanulfo

Eurípedes Barsanulfo nasceu em Sacramento, Minas Gerais, em 1º de maio de 1880. Filho de Hermógenes Ernesto de Araújo e Jerônima Pereira de Almeida manifestou cedo profunda inteligência e senso de responsabilidade. Ainda bem moço, porém, muito estudioso e com tendências para o ensino, foi incumbido pelo seu professor de ensinar aos próprios companheiros de sala de aula.

Aos 21 anos lançou a “Gazeta de Sacramento”, jornal semanal com publicações abordando os mais variados assuntos. Instruir o povo de todas as formas era seu lema.

Seu primeiro contato com a doutrina foi em 1903, quando ganhou de presente o livro “Depois da Morte” de Léon Denis e tomou conhecimento da existência dos fenômenos espíritas e das obras da Codificação, envolvendo-se com a nova Doutrina, pesquisando e estudando até desfazer totalmente suas dúvidas.

Fundou o “Grupo Espírita Esperança e Caridade“, em 1905, onde instalou uma farmácia homeopática e alopática, além de realizar reuniões mediúnicas e doutrinárias e prestar auxílio aos mais necessitados.

A mediunidade de Eurípedes desenvolveu-se de forma notável: desdobramento, vidência, psicofonia, psicografia, curas, efeitos físicos e receituário. Sua capacidade de desdobramento era tão comum, que atendia enfermos que se encontravam em outros locais, entrando em transe e indo, em espírito, aonde estes estavam.

Em 1907 inaugurou o primeiro colégio espírita do mundo: o “Colégio Allan Kardec”. Os alunos, além das disciplinas habituais, estudavam também o Evangelho e as obras da Codificação Espírita. A extraordinária metodologia que utilizava, baseada na orientação pedagógica de Pestalozzi, despertou grande respeito entre todos.

Morreu aos 38 anos, em 1º de novembro de 1918, vítima da gripe espanhola e, mesmo acometido da moléstia, não parou de atender aos que necessitavam.

No Plano Espiritual continua sendo um dos maiores missionários do Espiritismo.

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Francisco Cândido Xavier

Francisco Cândido Xavier

Chico Xavier nasceu em Pedro Leopoldo (MG), em 02 de abril de 1910. Filho do operário e vendedor de bilhetes João Cândido Xavier e da lavadeira Maria João de Deus, ficou órfão de mãe aos cinco anos. Seu pai entregou seis de seus nove filhos a padrinhos e amigos e, no seu segundo casamento, a família foi novamente reunida.

Seus primeiros contatos com o mundo espiritual aconteceram quando sua mãe aparecia para consolá-lo.

Em 1927 começou a trabalhar mediunicamente no Centro Espírita Luiz Gonzaga e, em 1931, passou a escrever as poesias do “Parnaso de Além-Túmulo”, publicado em 1932.

Emmanuel, seu protetor espiritual manifesta-se pela primeira vez, prevenindo-o sobre longos anos que trabalhariam juntos, propondo para Chico três condições: “disciplina, disciplina, disciplina”.

Em 1943, inicia-se a obra “Nosso Lar”, assinada pelo Espírito André Luiz, seguida de mais quinze títulos desta coleção.

Além da psicografia, Chico também exerceu mediunidade de psicofonia, vidência, audiência, receitista, entre outras.

Psicografou aproximadamente dez mil cartas que consolaram inúmeras pessoas e mais de quatrocentos livros, cedendo todos os direitos autorais.

Mesmo com a saúde debilitada continuou comparecendo às reuniões mediúnicas, trabalhando como autêntico missionário de Jesus. Em 30/06/2002 desencarnou em Uberaba (MG), em decorrência de parada cardiorrespiratória.