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Dica de leitura

Livro: Atualidade do Pensamento Espírita

Livro: Atualidade do Pensamento Espírita

DIVALDO FRANCO pelo Espírito VIANNA DE CARVALHO

                       Trata-se de um livro de perguntas feitas por uma equipe de professores, doutores, técnicos, catedráticos e estudiosos a Vianna de Carvalho a respeito de temas como: Ciências Sociais e Políticas, Ciências Médicas e Biológicas, Ciências Jurídicas, Ciências Educacionais, Comunicação e Artes, Ciências Tecnológicas, Física Nuclear, Informática e Automação, Ciências Filosóficas e Psicológicas e Religião. Aborda também questões atuais: Casas Espíritas, obsessão e desobsessão, transcomunicação instrumental e divulgação espírita.

                        Cada tema está em um capítulo exclusivo abordando o assunto.

                        Leitura interessante para quem deseja conhecer como o Espiritismo se apresenta diante desses contextos.

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Biografia

Maria Dolores

Maria Dolores

Maria de Carvalho Leite nasceu em 10 de setembro de 1901, na cidade de Bonfim de Feira, na Bahia.

Formou-se professora, lecionou em escolas de Salvador e sempre demonstrou grande interesse pela produção literária.

Na década de 1940 conheceu o Espiritismo em Itabuna, quando já estava casada. O casal não teve   filhos biológicos e adotou seis meninas.

Durante 13 anos foi colaboradora assídua de jornais baianos.  Dedicando-se à Arte Poética foi redatora-chefe da página feminina do Jornal O Imparcial, além de colaborar no Diário de Notícias. Sua produção poética foi reunida no livro Ciranda da Vida, cujos recursos financeiros foram destinados à instituição Lar das Meninas sem Lar.

Fez parte da Legião da Boa Vontade, a quem prestou serviços de beneficência, partilhando seus dons de pianista, pintora, costureira, além de ser dedicada à arte culinária.

Fundou um grupo chamado “As Mensageiras do Bem” que distribuía farnéis, roupas, remédios e etc, em bairros carentes.

Foi colaboradora da obra de Divaldo Pereira Franco na Mansão do Caminho, trabalhando como voluntária e doando as primeiras louças e talheres da instituição.

Desencarnou em 27 de julho de 1958, em Salvador, vitimada por grave pneumonia.

Anos depois, a poetisa começou a transmitir lindos poemas do mundo espiritual, através de médiuns como Francisco Cândido Xavier e Divaldo Franco. Entre suas obras estão: Antologia da Espiritualidade, Coração e Vida, A vida Conta, Caminhos do Amor, Alma e Vida e Dádivas de Amor.

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Poesia

Oração da Amizade

Oração da Amizade

Agradeço Senhor,

Cada afeição querida
Com que me deste a vida
Alegria, esperança, entendimento, amor!…

Enaltece, por mim, a amizade que vem
Resguardar-me a fraqueza em caridade infinda,
Sem perguntar porque não posso ainda
Entregar-me de todo a prática do bem.

Sê louvado, Jesus, pela criatura boa
Que me escora no caminho,
Estendendo-me paz, reconforto e carinho
Toda vez que me encontra, auxilia ou perdoa.

Faze brilhar, no mundo, o olhar brando e perfeito
Que me tolera as faltas, de hora a hora
Que me percebe o anseio de melhora
E me ensina a servir sem notar meu defeito…

Santifica, na terra, o ouvido que me escuta,
Sem espalhar a queixa e as aflições que faço,
Nos erros que cometo, passo a passo,
Nos meus dias de mágoa, sombra e luta!…

Abrilhanta, onde esteja, aquele coração
Que me acolhe nos dons da palavra serena
E nunca me censura e nem condena,
Quando me vejo em treva e irritação.

Recama de esplendor para a Glória celeste
A mão, cuja bondade, em júbilo, proclamo,
Que me socorre e ampara aqueles que mais amo
No refúgio do lar que me fizeste.

A Ti, Jesus, meu pálido louvor!…
Pelo gesto mais leve e pequenino
Das santas afeições que me deste ao destino,
Agradeço Senhor!….

 

Livro Antologia da Espiritualidade

Chico Xavier pelo Espírito Maria Dolores

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Psicografia

Paz e Sintonia

Paz e Sintonia

Nos momentos em que a dúvida se instalar em vossos corações, quando sentirdes vossos caminhos incertos e desfigurados, acalmai-vos em preces e recorrei ao Criador através da natureza resplandecente que vos visita diariamente. Pelo silêncio dos pensamentos, pela calmaria interior, amplifica-se a luminosidade do Espírito, que é a única radiação capaz de romper as trevas das tormentas e da ausência do amor.

                         Quando os vossos horizontes parecerem imersos na escuridão, quando os sons que vos visitam os ouvidos emitirem barulho atordoante, quando vossos olhos enxergarem as paisagens pálidas e opacas, quando o Sol não brilhar no romper da noite das almas, meus caros, é nesse momento que deveis acalmar o vosso Espírito que sintoniza em vibrações divergentes daquelas que nos trazem equilíbrio.

                          O atordoamento não consiste em fase transitória do corpo, mas sim em um estado de Espírito. As emoções tumultuadas e os desequilíbrios psíquicos têm suas origens nos estágios emocionais que escolhemos acessar, ainda que de forma inconsciente. Desse modo, caminhamos ao curso das nossas próprias pernas, tomamos nossas direções baseados nas nossas verdades elaboradas e chegaremos, ao fim, no lugar direcionado por nossas próprias escolhas. Precisamos assumir o caminho que escolhemos como parte elementar das nossas histórias, como provedores dos insumos da nossa reforma íntima.

                            Enorme é o amor de Deus e inúmeros são os ouvidos a escutar nossas preces. As orações, no entanto, se recobrem de verdade ao asserenar das emoções apaixonadas, aquelas repletas de animosidade e ruídos que não são compatíveis aos lúcidos ecos da nossa consciência.

                            Quando acalmamos nosso coração e resgatamos o sublime elo à nossa consciência, estamos mais sintônicos ao refazimento. Nossas orações refletirão o que, de fato, mais precisamos e teremos nossos pedidos atendidos conforme o nosso merecimento.

                            Que tenhamos todos a serenidade para o Espírito, a paz para estabelecermos a sintonia necessária e a paciência pela bonança do porvir que, inevitavelmente, virá.

                            Que a paz de Deus esteja convosco.

                                                                      Um Amigo

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Dica de leitura

Livro: Em busca da iluminação interior

Livro: Em busca da iluminação interior

Divaldo Franco pelo Espírito Joanna de Ângelis com comentários de Cláudio e Íris Sinoti

 

            Neste livro, três autores comentam sobre cada tema, nos dando pontos de vista semelhantes, porém, com formas distintas de observá-los.

            Através de algumas histórias nos levam à reflexão sobre provas e expiações, esforço pessoal e a necessidade de silenciar e distanciar-se das coisas do mundo para ouvir Deus.

            Culpa, conflitos, vitimização são temas abordados que nos auxiliam nessa busca de quem realmente somos e enxergando a verdade, tentarmos evoluir.

             Camuflar a sombra por medo de encará-la ou de não ser aceito só nos conduz à inércia de nossa própria história.

             Excelente leitura para quem deseja se conhecer.

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Biografia

Francisco Peixoto Lins –  Peixotinho

Francisco Peixoto Lins –  Peixotinho

Peixotinho nasceu em 1.º de fevereiro de 1905, em Pacatuba, Ceará. Ficou órfão de pai e mãe bem cedo e passou a conviver com seus tios maternos, em Fortaleza.

Iniciou sua educação em um seminário. Nessa ocasião lhe vieram dúvidas sobre a existência de Deus, pois, não aceitava as explicações que recebia para justificar as diferenças sociais tão marcantes no Nordeste daquela época. Começou a descrer da bondade de Deus e de sua existência até que, mais tarde, a Doutrina Espírita lhe deu as explicações que faltavam.

Com pouco mais de 15 anos, manifestaram-se nele os primeiros indícios de sua mediunidade, sob forma de terrível obsessão. Envolvido por Espíritos menos esclarecidos era tomado de estranha força física, apesar de ser fisicamente franzino.

Sofreu uma paralisia que o prostrou no leito durante seis meses. Nessa fase, um de seus vizinhos, membro de uma Sociedade Espírita de Fortaleza, solicitou permissão à família para prestar-lhe socorro espiritual, com passes e preces. Em menos de um mês, apresentava sensível melhora em seu estado físico. Foi então que começou seu aprendizado na Doutrina Espírita e Vianna de Carvalho foi um dos seus abnegados orientadores.

Em 1926, foi convocado para o serviço militar e transferido para Macaé, no Rio de Janeiro, onde fundou o Centro Espírita Pedro. Casou-se e teve nove filhos. Em 1948, mudou-se para Santos onde frequentou o Centro Espírita Ismênia de Jesus. Antes dessa mudança encontrou-se com Francisco Cândido Xavier, pela primeira vez.

Manteve sempre grande zelo pelos princípios adotados por Kardec.    

Dedicou-se ao tratamento de casos de obsessão, chegando mesmo, por várias vezes, a levar doentes ao próprio lar, onde os hospedava junto de sua família.

 Desencarnou no dia 16 de junho de 1966, em Campos, cercado do carinho da família.

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Biografia

Auta de Souza

Auta de Souza

Auta de Souza nasceu em 12 de setembro de 1876, em Macaíba, RN.  Aos três anos de idade ficou órfã de mãe e, um ano depois, de pai.

Auta e seus quatro irmãos foram criados pela avó materna, em Recife, onde foi alfabetizada por professores particulares. Sua avó, embora analfabeta, conseguiu proporcionar boa educação aos netos.

Aos onze anos, foi matriculada num colégio católico onde aprendeu Francês, Inglês, Literatura, Música e Desenho. Lia obras originais de Victor Hugo, Lamartine, Fénelon entre outros.

Aos doze anos, seu irmão desencarna por um acidente causado pela explosão de um candeeiro.

Auta teve que deixar o colégio, em razão do diagnóstico de tuberculose, aos 14 anos, mas continuou sua formação intelectual sozinha, tornando-se autodidata.

Começou a escrever poemas em 1893, em Macaíba. Em reuniões dançantes em residências de amigos, declamava versos de seus poetas preferidos, improvisando alguns.

A partir dos dezoito anos, passou a colaborar com várias revistas, periódicos e jornais da época, publicando seus poemas. Sua poesia passou a circular nas rodas literárias de todo o país, despertando grande interesse. Tornou-se a poetisa norte-rio-grandense mais conhecida fora do Estado.

 Auta encerrou seu primeiro livro de manuscritos, intitulado Dhálias, que mais tarde seria publicado sob o título de Horto, cujo prefácio foi escrito por Olavo Bilac.

Auta de Souza desencarnou em 7 de fevereiro de 1901, aos 24 anos, em Natal, em decorrência de tuberculose.

Foi em 1932, através de Chico Xavier que pela primeira vez revelou sua identidade, transmitindo suas poesias na primeira edição do livro Parnaso de Além-Túmulo.

Em 1936 a Academia Norte-Riograndense de Letras instalou a poltrona XX dedicada a Auta de Souza, em reconhecimento à sua obra.

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Dica de leitura

Livro: Boa Nova

Livro: Boa Nova

Francisco Cândido Xavier pelo Espírito Humberto de Campos

 

            Nessa obra ímpar, o Espírito Humberto de Campos, nos traz, através da psicografia de Chico Xavier, 30 capítulos emocionantes, onde nos conta passagens da vida de Jesus.

            Em cada momento descrito podemos sentir a beleza e a magnitude da presença de Jesus. É como se estivéssemos junto ao Mestre, sentindo sua presença, seguindo seus passos, ouvindo suas palavras.

            Um ótimo livro para quem quer conhecer, de perto, alguns personagens que conviveram com Jesus e aprender mais sobre seus ensinamentos.

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Psicografia

Silêncio ante as tormentas ruidosas

Silêncio ante as tormentas ruidosas

Quando o barulho atordoante dos ruídos do mundo vos levar a momentos de tormenta, recolhei-vos ao silêncio, dedicai-vos a ouvir apenas os sons da natureza e seus reflexos de ressonância em vossas almas.

     Meus caros irmãos, na atmosfera terrestre atual despontam inúmeras notícias, diariamente, carregadas de tristezas e insatisfações. O barulho dos veículos apressados, aliado aos ruídos das ondas de pensamentos descoordenados e tumultuados, projetam nas nossas mentes cenas atordoantes que fomentam o cansaço ou até mesmo a depressão. Inúmeros são os Espíritos arrebatados por estas correntes barulhentas que perdem o rumo de suas trajetórias e são levados por terrenos desconhecidos e inseguros, tal como vulneráveis, em enxurradas catastróficas.

         O barulho, portanto, passou a protagonizar os espaços habitados da Terra, trazendo o desconforto como estado comum. Inúmeros são os Espíritos atordoados que não conseguiram manter-se em equilíbrio ante os constantes fluxos de tormentas ruidosas.

            Há um antídoto capaz de asserenar as almas, conduzindo-as ao equilíbrio e mantendo-as para o prosseguimento harmonioso e pacífico de suas trajetórias. Todos vós podeis recorrer ao abundante e acessível recurso do silêncio, da calmaria promovida pelo cessar do barulho. O silêncio pode ser alcançado, simplesmente, pelo desligar-se, ainda que momentaneamente, dos barulhos do mundo.

           Nesses momentos de rara beleza alcançados pelo silêncio das almas é que conseguimos nos reconectar com Deus, sentindo-Lhe a influência benéfica, asserenando as inquietações e respondendo aos questionamentos, antes sem solução aparente.

          Buscai, para tanto, as benesses da natureza: o recorrente som das ondas do mar, o feliz cantar dos pássaros, a claridade das estrelas em noite escura, a água a seguir seu curso em corredeira. Esses cenários promovem-nos tranquilidade e nos elevam à atmosfera transformadora para o despertar.

       Observai-vos em silêncio e vereis que o Universo emite seus próprios sons.  Quão belos eles são!


          Estejais na paz de Deus.

 

          Um Espírito Amigo

 

 (Psicografado em 23/10/2019)

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Poesia

Perdão

Perdão

Se o mundo agrava os problemas

Da prova que te retém,

Vencendo sombras e entraves,

Perdoa, fazendo o bem.

 

Caminhas de peito em chagas,

Sem mão amiga de alguém;

Todavia, embora a angústia,

Perdoa, fazendo o bem.

 

Pelo auxílio que estendeste,

Recebes a dor; porém,

Sublimando a própria vida,

Perdoa, fazendo o bem.

 

Suplicas de toda a parte

O apoio que nunca vem;

No entanto, não desesperes,

Perdoa, fazendo o bem.

 

Recolhes, por onde vais,

Derrotas, mágoas, desdém…

Mas, se esperas por vitórias,

Perdoa, fazendo o bem.

 

Oferta o melhor que possas,

Sem mesmo saber a quem.

Se a maldade surge em torno,

Perdoa, fazendo o bem.

 

Ponderando ou comentando,

Foge ao fel que o mal contém.

E ainda que o mal te fira,

Perdoa, fazendo o bem.

 

Padeces ingratidões,

No sonho que te sustém;

Contudo, segue adiante…

Perdoa, fazendo o bem.

 

Nos teus brados por socorro,

Toda resposta é: ninguém.

Mesmo assim, onde estiveres,

Perdoa, fazendo o bem.

 

Desafio ao coração:

É luta que não convém;

No exemplo da fonte humilde,

Perdoa, fazendo o bem.

 

Ante a divina ascensão,

Hoje e agora, aqui e além,

Quem segue com Jesus Cristo

Perdoa, fazendo o bem.

 

Por: Casimiro Cunha

Livro: Pássaros Humanos – psicografado por Francisco Cândido Xavier