Yvonne do Amaral Pereira

Nasceu no dia 24 de dezembro de 1.900, na pequena Vila de Santa Tereza de Valença (hoje Rio das Flores), Rio de Janeiro. Renasceu em lar espírita, primogênita do casal Manoel José Filho e Elisabeth do Amaral Pereira.  

 Viveu em lar modesto; aprendeu com os pais a servir aos mais necessitados, pois, em sua casa eram acolhidos, com carinho, criaturas sem recursos.

Sua infância foi povoada por fenômenos espíritas, muitos deles narrados no livro Recordações da Mediunidade. Aos 4 anos, ela se comunicava com os Espíritos, que considerava pessoas encarnadas.

 Duas entidades lhe eram particularmente caras: os Espíritos Charles e Roberto de Canalejas. O Espírito Charles fora seu pai carnal e o considerava como tal, devido a lembranças vivas de encarnação passada. Foi seu orientador durante toda a vida, inclusive nas atividades mediúnicas.

Na vida adulta manteve contatos mediúnicos regulares com outras entidades evoluídas, como o Dr. Bezerra de Menezes, Camilo Castelo Branco e Frédéric Chopin.               

 Foi médium psicógrafa e receitista.  

          Deixou várias obras mediúnicas, entre as quais: Memórias de um Suicida, Nas Telas do Infinito, Amor e Ódio, dentre outras.

Foi esperantista convicta e trabalhou arduamente na sua propaganda e difusão, através de correspondência.

Desencarnou no dia 09 de março de 1.984, vítima de trombose, durante uma cirurgia.

Cumpriu o mandato mediúnico com amor e total devotamento ao semelhante.