Categorias
Dica de leitura

Livro: “Viagem Espírita em 1.862 e outras viagens de Kardec”

Livro: “Viagem Espírita em 1.862 e outras viagens de Kardec”

Allan Kardec


          O livro descreve as viagens de Allan Kardec nos anos de 1.860, 1.861, 1.862, 1.864 e 1.867 em que, aproveitando as férias da Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas, deslocou-se da capital para visitar algumas cidades do interior da França e da Bélgica. Conforme palavras do Codificador essas viagens tinham um duplo objetivo: “oferecer orientações onde destas houvesse necessidade e, ao mesmo tempo, nos instruirmos a nós mesmos”.
          É a história viva do Espiritismo, o lançamento das primeiras balizas do Movimento Espírita em solo europeu.
          O livro é de extrema importância para o Movimento Espírita por conter orientações e advertências, além de constituir um documento de relevância histórica para todos os espíritas.

Categorias
Biografia

Cairbar de Souza Schutel

Cairbar de Souza Schutel

           Cairbar de Souza Schutel nasceu em 22 de Setembro de 1868 -RJ. Ficou órfão de pai e mãe antes dos dez anos e seu avô tomou- o a seus cuidados, matriculando-o no Imperial Colégio de Pedro II. Não desejando continuar os estudos, abandonou a casa do avô e se tornou independente, trabalhando como prático de farmácia.
            Aos 17 anos já era um bom prático de farmácia. Mudou-se para Matão – SP, onde contribuiu de modo decisivo para que o lugar subisse à categoria de Município, tendo sido o primeiro Presidente de sua Câmara Municipal.
           Conheceu o Espiritismo através de um amigo cujo pai era espírita. A partir daí escreveu livros doutrinários, fundou o Centro Espírita Amantes da Pobreza, o jornal O Clarim e lançou a Revista Internacional de Espiritismo.
           Foi incansável propagador da Doutrina Espírita.
           Desencarnou em 30 de Janeiro de 1938, em Matão, de aneurisma cerebral.

Categorias
Poesia

Regra da Paz

Regra da Paz

Casimiro Cunha

Se queres felicidade,
Apoio, harmonia e luz,
Atende às indicações
De Nosso Senhor Jesus.

Começa o dia pensando
No que o dever determina
E roga, em prece, o roteiro
Da Providência Divina.

Ergue-te cedo e, se falas,
Fala a palavra do bem,
Auxilia a quem te ouça,
Não penses mal de ninguém.

Se existe algum desarranjo
Em teu distrito de ação,
Conserta sem reclamar,
Não te lamentes em vão.

Trabalha quanto puderes
Que o trabalho é vida, em suma…
O tempo, igual para todos,
Não para de forma alguma.

Se alguém te ofende, perdoa.
Quem de nós não pode errar?
Não há quem colha perdão
Se não sabe perdoar.

Trilhando a estrada sombria
De prova, rixa, pesar,
Acende a luz da concórdia
E ajuda sem perguntar.

Problemas? Dificuldades?
Aprendamos dia-a-dia
Que a bondade tudo entende,
Quem serve não se transvia.

Onde a tristeza se espalha
E a vida se ilude ou cansa,
Sê caridade, consolo,
Serenidade, esperança…

E, chegando cada noite
Por sobre os caminhos teus,
Dormirás tranquilamente
Na bênção do amor de Deus.

Livro Poetas Redivivos
Espíritos diversos psicografado por Chico Xavier

Categorias
Psicografia

Acolhimento

Acolhimento

    O acolhimento àqueles que surgem em nossos caminhos, tais como são, é tarefa daquele que vivencia o Evangelho do Cristo; mas para as obras de acolhimento precisa manter-se limpo o coração.

    As tarefas de acolhimento, meus caros, consistem em extensa obra de caridade disseminada pelo Mestre Jesus. Nesse conjunto de vivência da caridade, por vezes acolhemos e tantas outras vezes somos acolhidos, de tal forma que o fluxo acolhido/acolhedor consiste em atividade transformadora onde todos são beneficiados.

    Que tenhamos, portanto, nas atividades de acolhimento, a consciência de que o trabalho do acolhedor nada mais é do que moeda de compensação pelas tantas vezes em que fomos acolhidos e, além disso, sublime oportunidade de praticar virtudes que nos reconstituem o vigor energético, capaz de reorganizar nosso perispírito, livrando-nos das doenças físicas e mentais.

    Algumas questões relativas às práticas de acolhimento, no entanto, devem ser observadas, a saber:

– a humildade no olhar aos sofrimentos dos acolhidos requer isenção de julgamentos, amorosidade e paciência;

– as verdades devem ser relativizadas às circunstâncias das práticas cometidas pelos espíritos acolhidos;

– a seriedade e a compaixão pelo outro deve tornar a atmosfera de atendimento harmônica e pacífica;

    Retomemos as práticas cristãs nos trabalhos e busquemos a inspiração nas energias equilibradas da natureza, colhendo as boas flores que o jardim do acolhimento nos oferecerá.

Fiquemos em paz.

Um Espírito Amigo desta Casa.

Categorias
Dica de leitura

Livro: Voltei

Livro: Voltei

Francisco Cândido Xavier pelo Espírito Irmão Jacob
            O livro fala sobre o desencarne de Frederico Figner, pseudônimo do autor, o momento do desligamento, os sentimentos e pensamentos que o invadem e como, aos poucos, vai tomando consciência de tudo.
            Foi recebido no mundo espiritual por sua filha e, embora fosse um trabalhador do Espiritismo, seu desenlace não foi tão simples como imaginava. No capítulo “ATENÇÕES PERTURBADORAS” descreve, em detalhes, suas aflições.
            Com a ajuda de Espíritos amigos prossegue sua caminhada analisando, constantemente, o que pensava ser e a luz que imaginava ter.
            Por muitos momentos abate-se, sendo sempre instruído ao descanso, calma e prece.
            Trata-se de uma leitura leve e prazerosa, repleta de reflexões para quem busca o autoconhecimento e também explica, com muita clareza, o que se pode encontrar após o desencarne.

Categorias
Biografia

Anália Emília Franco

Anália Emília Franco

         Nasceu em Resende, Rio de Janeiro, em 01 de fevereiro de 1.853.

         Desde muito cedo aprendeu a ler. Sua mãe, professora, a incentivou a seguir a carreira do Magistério.

          Anália, com o passar dos anos, com os estudos e a prática do trabalho, entendeu que a sala de aula era muito pequena para seus projetos. Ela queria ajudar a melhorar a qualidade de vida das crianças.

          Passa, então, a atuar na sociedade fundando escolas, abrigos, recolhendo filhos de escravos libertos pela Lei do Ventre Livre e crianças abandonadas, dando-lhes amor, carinho e educando-os para a vida.

          Estudou Jornalismo, colaborando em jornais e revistas. Escreveu três livros, textos, contos, peças teatrais, poemas e letras musicais.

          Deixou um extenso legado de dedicação, respeito e amor ao próximo. Fundou, entre outras coisas, setenta e uma escolas, uma Colônia Regeneradora para jovens e mulheres e uma orquestra.

          Desencarnou em 20 de janeiro de 1919, aos sessenta e seis anos, de gripe espanhola.

Categorias
Poesia

Carta de Ano Bom

Carta de Ano Bom

(Casimiro Cunha)

 

Entre um ano que se vai

E outro que se inicia,

Há sempre nova esperança,

Promessas de Novo Dia…

 

Considera, meu amigo,

Nesse pequeno intervalo,

Todo o tempo que perdeste

Sem saber aproveitá-lo.

 

Se o ano que se passou

Foi de amargura sombria,

Nosso Pai nunca está pobre

Do pão de luz da alegria.

 

Pensa que o céu não esquece

A mais ínfima criatura,

E espera resignado

O teu quinhão de ventura.

 

Considera, sobretudo

Que precisas, doravante,

Encher de luz todo o tempo

Da bênção de cada instante.

 

Sê na oficina do mundo

O mais perfeito aprendiz,

Pois somente no trabalho

Teu ano será feliz.

 

Não esperes recompensas

Dos bens da vida terrestre,

Mas, volve toda a esperança

À paz do Divino Mestre.

 

Nas lutas, nunca te esqueças

Deste conceito profundo:

O reino da luz de Cristo

Não reside neste mundo.

 

Não olhes faltas alheias,

Não julgues o teu irmão,

Vive apenas no trabalho

De tua renovação.

Categorias
Psicografia

Nas aflições

Nas aflições

                    O sacrifício que a vida nos oferece será sempre sublime oportunidade de crescimento, de desenvolvimento de habilidades, de fortalecimento interior e de amadurecimento espiritual. Não nos lamentemos pelas nossas dificuldades; elas são agentes que nos impulsionam a Deus.

                    Meus caros irmãos, todos nós que habitamos as diversas esferas do planeta Terra, nos deparamos com inúmeros ciclos nos quais, por muitas vezes, vivenciamos dificuldades aparentemente intransponíveis ou insolucionáveis. Algumas tantas vezes, tomados pelo susto e pela tormenta dos acontecimentos, culpamos outros espíritos, quando não a nós mesmos. Outras vezes, praguejamos ao externo, incorrendo até no descontentamento proferido à Divindade. Nesses instantes, interrompemos o fluxo energético que recircula em nós, promovendo acúmulos de vibrações retidas que nos desestabilizam, abalando nosso perispírito e refletindo, na sequência, em enfermidades.

                    Percebemos, então, que as doenças, muitas vezes, decorrem do desequilíbrio energético perispiritual ocasionado pela não aceitação das adversidades que a vida nos oferece.

                    Reconhecer-nos enquanto espíritos sujeitos ao curso que inclui as adversidades em nossas trajetórias, é mecanismo elementar e fundamental para estarmos menos propensos às doenças da alma. Aceitarmos o que a vida nos oferece com amor e resignação nos projeta ao reconhecimento do modo natural de aprendizagem da pedagogia espiritual do Universo, onde aprendemos também com as dificuldades.

                    Acolhamos, meus irmãos do amor evangélico, não apenas as benesses e felicidades, mas também recebamos, com amor e paciência, nossas tormentas que tantas vezes carregam tristezas. Convidemos-las para entrar em nossas salas, conversemos pacientemente com elas, ouçamos o que tais amargos torvelinhos têm a nos dizer. Apresentemos-lhes o Evangelho de Jesus. Direcionemos as nossas dores ao pranto que se relava e assim se dissolve escorrendo terra adentro. Deixemos-las seguir em paz e, esses turbilhões, no mesmo repente, nos deixarão em límpidos dias, onde imperará o nosso ser engrandecido, repleto de amor e paz.

                    Estejamos cercados e abraçados pelo amor de Deus.

                                                                                                          Um Amigo desta Casa.

Categorias
Dica de leitura

Livro: Atualidade do Pensamento Espírita

Livro: Atualidade do Pensamento Espírita

DIVALDO FRANCO pelo Espírito VIANNA DE CARVALHO

                       Trata-se de um livro de perguntas feitas por uma equipe de professores, doutores, técnicos, catedráticos e estudiosos a Vianna de Carvalho a respeito de temas como: Ciências Sociais e Políticas, Ciências Médicas e Biológicas, Ciências Jurídicas, Ciências Educacionais, Comunicação e Artes, Ciências Tecnológicas, Física Nuclear, Informática e Automação, Ciências Filosóficas e Psicológicas e Religião. Aborda também questões atuais: Casas Espíritas, obsessão e desobsessão, transcomunicação instrumental e divulgação espírita.

                        Cada tema está em um capítulo exclusivo abordando o assunto.

                        Leitura interessante para quem deseja conhecer como o Espiritismo se apresenta diante desses contextos.

Categorias
Biografia

Maria Dolores

Maria Dolores

Maria de Carvalho Leite nasceu em 10 de setembro de 1901, na cidade de Bonfim de Feira, na Bahia.

Formou-se professora, lecionou em escolas de Salvador e sempre demonstrou grande interesse pela produção literária.

Na década de 1940 conheceu o Espiritismo em Itabuna, quando já estava casada. O casal não teve   filhos biológicos e adotou seis meninas.

Durante 13 anos foi colaboradora assídua de jornais baianos.  Dedicando-se à Arte Poética foi redatora-chefe da página feminina do Jornal O Imparcial, além de colaborar no Diário de Notícias. Sua produção poética foi reunida no livro Ciranda da Vida, cujos recursos financeiros foram destinados à instituição Lar das Meninas sem Lar.

Fez parte da Legião da Boa Vontade, a quem prestou serviços de beneficência, partilhando seus dons de pianista, pintora, costureira, além de ser dedicada à arte culinária.

Fundou um grupo chamado “As Mensageiras do Bem” que distribuía farnéis, roupas, remédios e etc, em bairros carentes.

Foi colaboradora da obra de Divaldo Pereira Franco na Mansão do Caminho, trabalhando como voluntária e doando as primeiras louças e talheres da instituição.

Desencarnou em 27 de julho de 1958, em Salvador, vitimada por grave pneumonia.

Anos depois, a poetisa começou a transmitir lindos poemas do mundo espiritual, através de médiuns como Francisco Cândido Xavier e Divaldo Franco. Entre suas obras estão: Antologia da Espiritualidade, Coração e Vida, A vida Conta, Caminhos do Amor, Alma e Vida e Dádivas de Amor.