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Dica de leitura

Livro: Voltei

Livro: Voltei

Francisco Cândido Xavier pelo Espírito Irmão Jacob
            O livro fala sobre o desencarne de Frederico Figner, pseudônimo do autor, o momento do desligamento, os sentimentos e pensamentos que o invadem e como, aos poucos, vai tomando consciência de tudo.
            Foi recebido no mundo espiritual por sua filha e, embora fosse um trabalhador do Espiritismo, seu desenlace não foi tão simples como imaginava. No capítulo “ATENÇÕES PERTURBADORAS” descreve, em detalhes, suas aflições.
            Com a ajuda de Espíritos amigos prossegue sua caminhada analisando, constantemente, o que pensava ser e a luz que imaginava ter.
            Por muitos momentos abate-se, sendo sempre instruído ao descanso, calma e prece.
            Trata-se de uma leitura leve e prazerosa, repleta de reflexões para quem busca o autoconhecimento e também explica, com muita clareza, o que se pode encontrar após o desencarne.

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Biografia

Anália Emília Franco

Anália Emília Franco

         Nasceu em Resende, Rio de Janeiro, em 01 de fevereiro de 1.853.

         Desde muito cedo aprendeu a ler. Sua mãe, professora, a incentivou a seguir a carreira do Magistério.

          Anália, com o passar dos anos, com os estudos e a prática do trabalho, entendeu que a sala de aula era muito pequena para seus projetos. Ela queria ajudar a melhorar a qualidade de vida das crianças.

          Passa, então, a atuar na sociedade fundando escolas, abrigos, recolhendo filhos de escravos libertos pela Lei do Ventre Livre e crianças abandonadas, dando-lhes amor, carinho e educando-os para a vida.

          Estudou Jornalismo, colaborando em jornais e revistas. Escreveu três livros, textos, contos, peças teatrais, poemas e letras musicais.

          Deixou um extenso legado de dedicação, respeito e amor ao próximo. Fundou, entre outras coisas, setenta e uma escolas, uma Colônia Regeneradora para jovens e mulheres e uma orquestra.

          Desencarnou em 20 de janeiro de 1919, aos sessenta e seis anos, de gripe espanhola.

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Poesia

Carta de Ano Bom

Carta de Ano Bom

(Casimiro Cunha)

 

Entre um ano que se vai

E outro que se inicia,

Há sempre nova esperança,

Promessas de Novo Dia…

 

Considera, meu amigo,

Nesse pequeno intervalo,

Todo o tempo que perdeste

Sem saber aproveitá-lo.

 

Se o ano que se passou

Foi de amargura sombria,

Nosso Pai nunca está pobre

Do pão de luz da alegria.

 

Pensa que o céu não esquece

A mais ínfima criatura,

E espera resignado

O teu quinhão de ventura.

 

Considera, sobretudo

Que precisas, doravante,

Encher de luz todo o tempo

Da bênção de cada instante.

 

Sê na oficina do mundo

O mais perfeito aprendiz,

Pois somente no trabalho

Teu ano será feliz.

 

Não esperes recompensas

Dos bens da vida terrestre,

Mas, volve toda a esperança

À paz do Divino Mestre.

 

Nas lutas, nunca te esqueças

Deste conceito profundo:

O reino da luz de Cristo

Não reside neste mundo.

 

Não olhes faltas alheias,

Não julgues o teu irmão,

Vive apenas no trabalho

De tua renovação.

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Psicografia

Nas aflições

Nas aflições

                    O sacrifício que a vida nos oferece será sempre sublime oportunidade de crescimento, de desenvolvimento de habilidades, de fortalecimento interior e de amadurecimento espiritual. Não nos lamentemos pelas nossas dificuldades; elas são agentes que nos impulsionam a Deus.

                    Meus caros irmãos, todos nós que habitamos as diversas esferas do planeta Terra, nos deparamos com inúmeros ciclos nos quais, por muitas vezes, vivenciamos dificuldades aparentemente intransponíveis ou insolucionáveis. Algumas tantas vezes, tomados pelo susto e pela tormenta dos acontecimentos, culpamos outros espíritos, quando não a nós mesmos. Outras vezes, praguejamos ao externo, incorrendo até no descontentamento proferido à Divindade. Nesses instantes, interrompemos o fluxo energético que recircula em nós, promovendo acúmulos de vibrações retidas que nos desestabilizam, abalando nosso perispírito e refletindo, na sequência, em enfermidades.

                    Percebemos, então, que as doenças, muitas vezes, decorrem do desequilíbrio energético perispiritual ocasionado pela não aceitação das adversidades que a vida nos oferece.

                    Reconhecer-nos enquanto espíritos sujeitos ao curso que inclui as adversidades em nossas trajetórias, é mecanismo elementar e fundamental para estarmos menos propensos às doenças da alma. Aceitarmos o que a vida nos oferece com amor e resignação nos projeta ao reconhecimento do modo natural de aprendizagem da pedagogia espiritual do Universo, onde aprendemos também com as dificuldades.

                    Acolhamos, meus irmãos do amor evangélico, não apenas as benesses e felicidades, mas também recebamos, com amor e paciência, nossas tormentas que tantas vezes carregam tristezas. Convidemos-las para entrar em nossas salas, conversemos pacientemente com elas, ouçamos o que tais amargos torvelinhos têm a nos dizer. Apresentemos-lhes o Evangelho de Jesus. Direcionemos as nossas dores ao pranto que se relava e assim se dissolve escorrendo terra adentro. Deixemos-las seguir em paz e, esses turbilhões, no mesmo repente, nos deixarão em límpidos dias, onde imperará o nosso ser engrandecido, repleto de amor e paz.

                    Estejamos cercados e abraçados pelo amor de Deus.

                                                                                                          Um Amigo desta Casa.

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Dica de leitura

Livro: Atualidade do Pensamento Espírita

Livro: Atualidade do Pensamento Espírita

DIVALDO FRANCO pelo Espírito VIANNA DE CARVALHO

                       Trata-se de um livro de perguntas feitas por uma equipe de professores, doutores, técnicos, catedráticos e estudiosos a Vianna de Carvalho a respeito de temas como: Ciências Sociais e Políticas, Ciências Médicas e Biológicas, Ciências Jurídicas, Ciências Educacionais, Comunicação e Artes, Ciências Tecnológicas, Física Nuclear, Informática e Automação, Ciências Filosóficas e Psicológicas e Religião. Aborda também questões atuais: Casas Espíritas, obsessão e desobsessão, transcomunicação instrumental e divulgação espírita.

                        Cada tema está em um capítulo exclusivo abordando o assunto.

                        Leitura interessante para quem deseja conhecer como o Espiritismo se apresenta diante desses contextos.

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Biografia

Maria Dolores

Maria Dolores

Maria de Carvalho Leite nasceu em 10 de setembro de 1901, na cidade de Bonfim de Feira, na Bahia.

Formou-se professora, lecionou em escolas de Salvador e sempre demonstrou grande interesse pela produção literária.

Na década de 1940 conheceu o Espiritismo em Itabuna, quando já estava casada. O casal não teve   filhos biológicos e adotou seis meninas.

Durante 13 anos foi colaboradora assídua de jornais baianos.  Dedicando-se à Arte Poética foi redatora-chefe da página feminina do Jornal O Imparcial, além de colaborar no Diário de Notícias. Sua produção poética foi reunida no livro Ciranda da Vida, cujos recursos financeiros foram destinados à instituição Lar das Meninas sem Lar.

Fez parte da Legião da Boa Vontade, a quem prestou serviços de beneficência, partilhando seus dons de pianista, pintora, costureira, além de ser dedicada à arte culinária.

Fundou um grupo chamado “As Mensageiras do Bem” que distribuía farnéis, roupas, remédios e etc, em bairros carentes.

Foi colaboradora da obra de Divaldo Pereira Franco na Mansão do Caminho, trabalhando como voluntária e doando as primeiras louças e talheres da instituição.

Desencarnou em 27 de julho de 1958, em Salvador, vitimada por grave pneumonia.

Anos depois, a poetisa começou a transmitir lindos poemas do mundo espiritual, através de médiuns como Francisco Cândido Xavier e Divaldo Franco. Entre suas obras estão: Antologia da Espiritualidade, Coração e Vida, A vida Conta, Caminhos do Amor, Alma e Vida e Dádivas de Amor.

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Poesia

Oração da Amizade

Oração da Amizade

Agradeço Senhor,

Cada afeição querida
Com que me deste a vida
Alegria, esperança, entendimento, amor!…

Enaltece, por mim, a amizade que vem
Resguardar-me a fraqueza em caridade infinda,
Sem perguntar porque não posso ainda
Entregar-me de todo a prática do bem.

Sê louvado, Jesus, pela criatura boa
Que me escora no caminho,
Estendendo-me paz, reconforto e carinho
Toda vez que me encontra, auxilia ou perdoa.

Faze brilhar, no mundo, o olhar brando e perfeito
Que me tolera as faltas, de hora a hora
Que me percebe o anseio de melhora
E me ensina a servir sem notar meu defeito…

Santifica, na terra, o ouvido que me escuta,
Sem espalhar a queixa e as aflições que faço,
Nos erros que cometo, passo a passo,
Nos meus dias de mágoa, sombra e luta!…

Abrilhanta, onde esteja, aquele coração
Que me acolhe nos dons da palavra serena
E nunca me censura e nem condena,
Quando me vejo em treva e irritação.

Recama de esplendor para a Glória celeste
A mão, cuja bondade, em júbilo, proclamo,
Que me socorre e ampara aqueles que mais amo
No refúgio do lar que me fizeste.

A Ti, Jesus, meu pálido louvor!…
Pelo gesto mais leve e pequenino
Das santas afeições que me deste ao destino,
Agradeço Senhor!….

 

Livro Antologia da Espiritualidade

Chico Xavier pelo Espírito Maria Dolores

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Psicografia

Paz e Sintonia

Paz e Sintonia

Nos momentos em que a dúvida se instalar em vossos corações, quando sentirdes vossos caminhos incertos e desfigurados, acalmai-vos em preces e recorrei ao Criador através da natureza resplandecente que vos visita diariamente. Pelo silêncio dos pensamentos, pela calmaria interior, amplifica-se a luminosidade do Espírito, que é a única radiação capaz de romper as trevas das tormentas e da ausência do amor.

                         Quando os vossos horizontes parecerem imersos na escuridão, quando os sons que vos visitam os ouvidos emitirem barulho atordoante, quando vossos olhos enxergarem as paisagens pálidas e opacas, quando o Sol não brilhar no romper da noite das almas, meus caros, é nesse momento que deveis acalmar o vosso Espírito que sintoniza em vibrações divergentes daquelas que nos trazem equilíbrio.

                          O atordoamento não consiste em fase transitória do corpo, mas sim em um estado de Espírito. As emoções tumultuadas e os desequilíbrios psíquicos têm suas origens nos estágios emocionais que escolhemos acessar, ainda que de forma inconsciente. Desse modo, caminhamos ao curso das nossas próprias pernas, tomamos nossas direções baseados nas nossas verdades elaboradas e chegaremos, ao fim, no lugar direcionado por nossas próprias escolhas. Precisamos assumir o caminho que escolhemos como parte elementar das nossas histórias, como provedores dos insumos da nossa reforma íntima.

                            Enorme é o amor de Deus e inúmeros são os ouvidos a escutar nossas preces. As orações, no entanto, se recobrem de verdade ao asserenar das emoções apaixonadas, aquelas repletas de animosidade e ruídos que não são compatíveis aos lúcidos ecos da nossa consciência.

                            Quando acalmamos nosso coração e resgatamos o sublime elo à nossa consciência, estamos mais sintônicos ao refazimento. Nossas orações refletirão o que, de fato, mais precisamos e teremos nossos pedidos atendidos conforme o nosso merecimento.

                            Que tenhamos todos a serenidade para o Espírito, a paz para estabelecermos a sintonia necessária e a paciência pela bonança do porvir que, inevitavelmente, virá.

                            Que a paz de Deus esteja convosco.

                                                                      Um Amigo

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Dica de leitura

Livro: Em busca da iluminação interior

Livro: Em busca da iluminação interior

Divaldo Franco pelo Espírito Joanna de Ângelis com comentários de Cláudio e Íris Sinoti

 

            Neste livro, três autores comentam sobre cada tema, nos dando pontos de vista semelhantes, porém, com formas distintas de observá-los.

            Através de algumas histórias nos levam à reflexão sobre provas e expiações, esforço pessoal e a necessidade de silenciar e distanciar-se das coisas do mundo para ouvir Deus.

            Culpa, conflitos, vitimização são temas abordados que nos auxiliam nessa busca de quem realmente somos e enxergando a verdade, tentarmos evoluir.

             Camuflar a sombra por medo de encará-la ou de não ser aceito só nos conduz à inércia de nossa própria história.

             Excelente leitura para quem deseja se conhecer.

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Biografia

Francisco Peixoto Lins –  Peixotinho

Francisco Peixoto Lins –  Peixotinho

Peixotinho nasceu em 1.º de fevereiro de 1905, em Pacatuba, Ceará. Ficou órfão de pai e mãe bem cedo e passou a conviver com seus tios maternos, em Fortaleza.

Iniciou sua educação em um seminário. Nessa ocasião lhe vieram dúvidas sobre a existência de Deus, pois, não aceitava as explicações que recebia para justificar as diferenças sociais tão marcantes no Nordeste daquela época. Começou a descrer da bondade de Deus e de sua existência até que, mais tarde, a Doutrina Espírita lhe deu as explicações que faltavam.

Com pouco mais de 15 anos, manifestaram-se nele os primeiros indícios de sua mediunidade, sob forma de terrível obsessão. Envolvido por Espíritos menos esclarecidos era tomado de estranha força física, apesar de ser fisicamente franzino.

Sofreu uma paralisia que o prostrou no leito durante seis meses. Nessa fase, um de seus vizinhos, membro de uma Sociedade Espírita de Fortaleza, solicitou permissão à família para prestar-lhe socorro espiritual, com passes e preces. Em menos de um mês, apresentava sensível melhora em seu estado físico. Foi então que começou seu aprendizado na Doutrina Espírita e Vianna de Carvalho foi um dos seus abnegados orientadores.

Em 1926, foi convocado para o serviço militar e transferido para Macaé, no Rio de Janeiro, onde fundou o Centro Espírita Pedro. Casou-se e teve nove filhos. Em 1948, mudou-se para Santos onde frequentou o Centro Espírita Ismênia de Jesus. Antes dessa mudança encontrou-se com Francisco Cândido Xavier, pela primeira vez.

Manteve sempre grande zelo pelos princípios adotados por Kardec.    

Dedicou-se ao tratamento de casos de obsessão, chegando mesmo, por várias vezes, a levar doentes ao próprio lar, onde os hospedava junto de sua família.

 Desencarnou no dia 16 de junho de 1966, em Campos, cercado do carinho da família.